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(Foto: José Manoel Idalgo/Agência Corinthians)

Torcedores do Corinthians protestam por reforma do estatuto no Parque São Jorge

Gazeta Esportiva

Por Redação

São Paulo, SP
Neste sábado, um grupo de torcedores e sócios do Corinthians convocaram uma manifestação em prol da reforma do estatuto. O tema tem sido amplamente debatido e ganhou ainda mais força após um protesto das torcidas organizadas, realizado no último dia 3 de junho.

"Reforma do estatuto, já!; Fiel Torcedor com direito a voto, já; Fora, ratazanas!; Associados, abram os olhos", escreveram os manifestantes em bandeiras entendidas no Parque São Jorge, em frente ao bar da Torre.

O assunto está em alta nas alamedas da sede social do Timão. Na última terça, por exemplo, torcedores do Corinthians penduraram uma faixa com a frase "Exigimos a reforma do estatuto já", durante o jogo entre Brasil e Paraguai, disputado na Neo Química Arena.

O direito a voto para sócios-torcedores do clube é uma das principais pautas cobradas pela torcida no que diz respeito à reforma estatutária do Corinthians. Foi, inclusive, a proposta apresentada pela Gaviões da Fiel ao presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior.


O debate sobre a reforma estatutária no Corinthians não é de hoje. Pelo contrário. As conversas são de longa data e começaram em meados de fevereiro de 2024, lideradas por Romeu Tuma Júnior, principal entusiasta do projeto.

Naquele mês, foi constituída uma Comissão de Reforma do Estatuto do Corinthians. Após debates, o pré-projeto para a reforma estatutária foi devidamente concluído. Ao longo do ano ado, houve uma série de audiências públicas e reuniões com todas as chapas do clube e com torcedores de todas as organizadas, como confirmou a Gaviões da Fiel em nota publicada na última quarta-feira.

Todas apresentaram propostas que foram contempladas pelo Conselho Deliberativo para a elaboração do novo estatuto, que está em estágio avançado. O rito, entretanto, foi paralisado em virtude da abertura do processo de impeachment contra Augusto Melo por conta do caso VaideBet.

Como o tema virou pauta principal das reuniões do Conselho, não houve avanço desde então. O entendimento é que sequer havia clima entre os membros para promover tais debates sobre o estatuto naquele momento.

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